ClickSummit, 2014, 20 de Novembro: Luís Spencer Freitas – A transformação das organizações para endereçar o digital (página 4)

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Como utilizar a estrutura actual?

Luís Spencer Freitas sugere, aqui, que exploremos, por exemplo, a holocracia – um sistema de governação em que quem decide sobre um determinado tema é quem tem competência para o fazer, não necessariamente quem tem um posto hierárquico superior.

Holocracia: um novo sistema de gestão?

O que é mais revelador neste modelo é que a maioria das organizações foca-se de tal forma numa determinada distorção da realidade, que concentra em si apenas determinadas competências e, sob esta nova matriz, denuncia a sua pobreza de opções – que explica a constante necessidade de externalização de serviços. À guisa de ilustração, ele sugere a visualização de uma TED Talk em particular, que partilhamos convosco:

Criando o “Quem” certo

Mais do que o que vai ser feito, concentre-se em quem vai liderar a mudança, flanqueado pela chefia de raiz: ela vai explicar quem e o que vai ser necessário para a dita mudança. Este catalisador vai definir quais os departamentos directamente implicados e/ou, em contrapartida, que agências devem cobrir o que falta.

Quando devo começar?

Peça respostas

Já. Desde que cumpra os passos até agora iniciados, mantendo uma atitude de tentativa-e-teste, tendo presente que a evolução é permanente, para assegurar a sobrevivência. E considere sempre a teleologia, o objectivo maior de cada uma das suas escolhas.

Foco sempre nos objectivos e flexibilidade para ir adaptando

Uma das possibilidades de proceder à mudança é criar uma unidade experimental que estabelece metodologias e que vai crescendo gradualmente, integrando cada vez mais partes do resto da organização até que a sua forma de agir seja o standard novo. Planeie sempre, porque é essencial, mas não tenha medo de mudar a meio, se tal for o melhor.

Que posso fazer na Segunda-feira?

Esta é uma forma interessante que o orador gosta normalmente de utilizar para terminar as apresentações. Basicamente, depois de tudo o que aqui foi dito, quais são as nossas primeiras prioridades?

  • Faça as perguntas difíceis
  • Procure pessoas na mesma linha de pensamento
  • Inspire transformação, mas lembre-se: é um negócio: mantenha o equilíbrio entre a entrega a que se propõe perante os seus públicos e a necessidade de evoluir
  • Foque-se no valor final – não se foque apenas na eficiência, mas em realmente acrescentar valor ao produto final

Adeus

É tudo acerca de si

Não são as agências: é a sua empresa toda:

  • Responsabilize quem tem de ser responsabilizado, sem apontar o dedo;
  • A mudança é uma atitude transversal, não uma responsabilidade de um cargo – todos têm de estar envolvidos;
  • Se não conseguir encontrar eco, comece consigo: dê o exemplo e outros hão-de começar a gravitar à volta do seu impacto.

Que vai fazer na Segunda-feira?
[PS: o Luís disse, no início da conferência, quando se apresentou, que gostava de pensar em si mesmo como o inventor das selfies ou pelo menos a pessoa que mais as popularizou – a acreditar pela sua conta de Instagram. Bem… quanto à segunda pretensão, Luís, não podemos dizer muito, mas quanto à primeira, lamentavelmente, já é tarde]

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A próxima conferência a ser libertada é do Paulo Colaço, com o nome “Escrever discursos: passar a mensagem“. Subscreva agora, para poder receber as notas desta e das restantes conferências que iremos cobrir.

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